Contabilidade para empresas de energia solar: como funciona
A contabilidade para empresas de energia solar é cada vez mais popular. Isso acontece por diferentes fatores, mas acima de tudo pelo rápido avanço em pautas climáticas e também devido ao benefício fiscal lançado pelo Governo para negócios que exploram este tipo de energia.
O Brasil possui um clima tropical e dimensões continentais. Portanto, inegavelmente há uma grande demanda de matrizes energéticas. Contudo, além de serem eficientes, nos dias atuais as energias devem ser limpas.
Neste sentido, as energias fotovoltaica e eólica têm crescido rapidamente. Hoje, essas duas matrizes juntas alimentam 22,3% da demanda do país, de acordo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Especificamente no caso da energia solar, ela é a segunda matriz mais consumida e responde por 11,2% da capacidade do país.
Hoje, a Sox Consult explica o porquê da contabilidade para empresas de energia solar ser tão importante, explica como funciona e traz dicas para começar bem!
O que é contabilidade para energia solar?
A contabilidade para empresas de energia solar é um serviço de gestão contábil, fiscal e financeiro das demandas legais que empresas do setor fotovoltaico necessitam. Hoje, esse serviço está mais popular devido ao benefício de isenção fiscal que perdurou até o fim de 2022 e por conta do imposto chamado de “taxação do sol”.
Esse novo imposto traz suas diretrizes de funcionamento no Marco Legal de Geração Distribuída, a Lei 14.300/2022. Nela, as mini e microgeração de energia em estações fotovoltaicas assumem novas responsabilidades, como a taxação do fio B.
Isso tudo com regras que lembram o benefício fiscal que isentava de tal pagamento que, inclusive, impulsionou o investimento por diferentes negócios. Na prática, as empresas que já têm painéis solares antes do fim de 2022 terão benefícios até 2045. Ao mesmo tempo, pessoas e empresas que investem precisarão pagar esse novo imposto.
Como funciona a contabilidade para empresas de energia solar
A contabilidade para empresas de energia solar segue as diretrizes explicadas na Lei 14.300/22 — o Marco Legal da Geração Distribuída. Nela, a Aneel dá detalhes de como funciona a taxação do sol e explica quais vantagens perduram às empresas que tiveram seus benefícios cortados.
Agora, a vigência deste novo imposto define que os painéis solares conectados à rede, isto é, on grid, são cobrados pelos custos de distribuição à rede elétrica. Assim, agora as empresas com sistemas já integrados pagam pela transmissão da energia produzida até outros endereços. Esse serviço é chamado de fio B e está presente nas contas de luz dos negócios que não têm painéis solares.
Felizmente, o custo do fio B não será desde o princípio de 100%. Em 2022, a vigência da lei obriga o pagamento de 15% deste custo, que crescerá ano após ano até chegar em 100% do custo. Em números, espera-se que a conta fique aproximadamente 4% mais cara. Ainda assim, vale a pena destacar que o custo sempre depende da rotina da empresa.
Em paralelo a isso, a contabilidade para empresas de energia solar de empresas que investiram antes do marco regulatório é diferente. Isso acontece porque a isenção do custo de geração segue até 2045. Deste modo, as empresas devem ficar atentas a esse direito.
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