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Tributação do futuro: O que esperar para os próximos anos?

A tributação do futuro deve se pautar por três conceitos para os próximos anos. Trata-se da união entre simplificação, digitalização e imediatismo. Mesmo nos dias atuais e com a alta carga tributária brasileira, o Brasil mostra movimentos favoráveis para esses três eixos.

Na simplificação, está um desejo de corrigir alíquotas e tornar os impostos mais unificados. Não se trata da criação de um sistema inédito, mas sim reformas que aproximam o país de países mais desenvolvidos, especialmente as nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em termos de digitalização, o Estado está empenhado em tornar documentos e obrigações mais fáceis por meio da digitalização de serviços. Acima de tudo, criar uma plataforma que seja possível unificar as esferas municipal, estadual e federal, tornando a apuração do Fisco verdadeiramente precisa.

Por fim, um processamento mais preciso dos valores arrecadados e pareceres ágeis pode ser alcançado à medida que a simplificação e a digitalização avançam. Acredita-se que, com o open finance e Pix, a ideia do real-time tax se torne uma meta para os anos seguintes.

Para entender e refletir sobre a tributação do futuro, a Sox Consult preparou este artigo e reuniu os fatores que devem ser cruciais nos próximos anos!

A tributação do futuro: o que esperar para os próximos anos?

A tributação do futuro será digital e com isso uma série de mudanças impactarão na gestão financeira, fiscal e contábil. Afinal, imagine o nível de dados e a capacidade do Fisco em auferir e conciliar milhares de documentos em poucos instantes com o avanço da digitalização. A precisão fará com que as empresas invistam em tecnologia e dêem ainda mais atenção às demandas contábeis.

Em termos de funcionalidade pode-se considerar que muitas siglas de impostos deixam de existir. Já para esse ano, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) conseguirá unificar IPI, ICMS, PIS e Cofins. Ao menos essa é a expectativa com a primeira parte da reforma tributária. Vale acrescentar que países membros da OCDE já trabalham com esse modelo de imposto!

Outro ponto é a digitalização dos compromissos nas esferas municipais, estaduais e federais. Especialmente no poder municipal, as entregas estão distantes do cenário ideal. Apesar disso, mesmo os poderes estaduais têm diferenças entre si, gerando, inclusive, a “Guerra Fiscal”, onde estados utilizam políticas próprias para atrair investimentos.

No futuro, a expectativa é que essa desigualdade se perca. Com a tributação do futuro mais padronizada, torna-se mais fácil evitar diferenças entre municípios pobres e ricos, e políticas fiscais de estados que atinjam uns aos outros.

Outro ponto importante diz respeito ao open finance, etapa que sucede o open banking e, no futuro, permitirá que todas as transações operem dentro de um único ambiente e de forma imediata.

Como o open finance se relaciona com a tributação do futuro?

O open finance será uma plataforma de transação financeira aberta. Na primeira etapa do projeto, o open banking era uma plataforma de transação financeira aberta, contudo se limitava entre os bancos e instituições financeiras. Nesta nova parte, o open finance agregará corretoras, fundos de investimentos e outros tipos de segmentos.

Essa mudança gerará mais transparência nos dados financeiros. Assim, espera-se que a conciliação financeira fique mais fácil. Então, tanto empresas quanto o Fisco saberão com precisão os valores a serem recolhidos através dos impostos e obrigações quase que imediatamente.

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